João Paulo Santos Silva
Houve um tempo em que as pessoas
se reuniam para contar histórias, até porque nem sempre existiu luz elétrica e
todo o aparato tecnológico de que dispomos hoje... Nesse caso, os causos que os mais velhos nos contavam
eram o que de melhor que se podia ter de entretenimento. Eram lendas de
lobisomem, de mula-sem-cabeça, de fogo-corredor, narrativas do
pai-do-pai-do-pai dele e aí vai...
A modernidade, com o advento da
energia elétrica, acabou exterminando a existência desse narrador. Como dar
atenção a alguém com “narrativas ultrapassadas” se podemos nos deleitar com a
TV, com os famosos best-sellers, ou,
ainda, com as viciantes redes sociais (internet e seus derivados)? Pois é,
assim fica difícil...
O grande problema nisso tudo é
que sem esses contadores de histórias vão-se também as histórias antigas, que
fazem parte da tradição oral de uma comunidade. Ou seja, parte importante da
cultura vai sendo engolida pelos efeitos devastadores da globalização. E como
um povo sem memória é um povo sem um presente construtivo, talvez hoje sejamos
incompletos culturalmente sem nos lembrarmos da causa...
Adorei!!
ResponderExcluirPerfeitamente ! Nossas crianças necessitam de trabalhar a imaginação e criatividade o emocional e também a atenção ,o saber ouvir .
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